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Quarta-feira, 23 de Abril de 2025

Policial

Diretor se revoltou após 'perder' mulheres para vítima em bar

'crime covarde

Vale do Jauru
Por Vale do Jauru
Diretor se revoltou após 'perder' mulheres para vítima em bar
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Elias Ribeiro da Silva, 54, preso acusado de matar o segurança Claudemir Sá Ribeiro, 26, teria se revoltado ao ver que as mulheres que o acompanhavam foram para a mesa onde a vítima estava com amigos. Revoltado com a situação, ele foi até a onde o alvo estava, conversou com o grupo e, na sequência, efetuou um disparo a queima-roupa. O crime aconteceu durante a noite desse domingo (23), em um bar de Colniza (1.065 km ao noroeste de Cuiabá).

 

O relato da dinâmica do crime é do delegado, Ronaldo Binoti Filho, que ouviu o irmão da vítima, a ex-namorada, funcionários do bar e o policial acusado.

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“Quando Claudemir chega com o irmão e se senta próximo do suspeito, Elias já estava em visível estado de embriaguez, por beber o dia todo juntamente com algumas mulheres. No estabelecimento, Elias se revoltou porque essas mulheres que estavam com ele, teriam saído da mesa em que estavam e se deslocado até a mesa de Claudemir”, explicou o delegado.

 

Uma funcionária do bar disse à polícia em depoimento que o suspeito havia reclamado com funcionários do bar, dizendo que ele teria pagado bebidas para as jovens e "agora elas estavam sentadas com faccionados”. A funcionária do bar disse, ainda, que o suspeito teria falado em “matar todo mundo”.

 

Momentos depois, Elias saiu da sua mesa e foi até a mesa em que os rapazes estavam, sentou e começou a conversar. “Pelos vídeos que a gente juntou, não houve nenhuma ameaça à integridade física do Elias. Os rapazes continuam bastante quietos, e o Elias saca sua arma de fogo e dispara a queima-roupa contra a vítima, que morre no local”, detalhou o policial.

 

Segundo o delegado, após a execução, o suspeito continuou no estabelecimento e fez ameaças aos clientes do bar, dizendo que mataria todos que participassem de alguma organização criminosa.

 

Investigação constatou que a vítima e o irmão não tinham ligação com facção criminosa, nem passagens por algum delito.

 

“Ele não teve nenhum fundamento para agir da forma que agiu. Foi uma atitude completamente covarde. Nesses 3 anos que estou atuando no noroeste de Mato Grosso, este foi o homicídio mais covarde que atuei até aqui”, finalizou.

 

Elias Ribeiro da Silva foi autuado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por impossibilitar qualquer chance de defesa da vítima. O suspeito irá passar por audiência de custódia e está à disposição da Justiça.

 

Ele era diretor de escola militar na cidade e foi afastado do cargo nesta segunda, assim que o caso repercutiu.

FONTE/CRÉDITOS: Gazeta digital
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